Qual Snob, qual Café de São Bento. O novo sítio quente de contra-espionagem fica na baixa. Com mesas estrategicamente perto umas das outras, promove um convívio salutar entre políticos, jornalistas, malucos de vários calibres, vereadores e artistas. Não revelo a morada porque gosto de almoçar em silêncio, mas para encontrar o restaurante é só procurar pela placa "O Rei das Limonadas continua". Com a vantagem de não levar com as múmias do Snob nem com as bebedeiras provincianas dos deputados no Café de São Bento, ainda poupo o fígado porque o espaço só é frequentado à hora de almoço, embora a partir das três da tarde o que mais salte no balcão seja whisky.