De madrugada invento balanços, oscilo. Releio as mensagens recebidas. Decido atirar palavras. Respondo. Mas, por fim, faço as contas de somar e o saldo poderá vir a ser negativo. Entre gostar desta ideia de ti ou fingir que não, parece-me mais sadio manter uma paixão acesa à minha pessoa. Deixo-te cair, mas com toda a delicadeza. Ainda não sinto arcaboiço suficiente para abandonar-me à má sorte.