Nos melhores dias digo que sou persistente; nos piores, quando sinto dificuldade em aturar-me, digo que sou chato, um cão perdigueiro em busca de uma caça imaginária. Em manhãs pardas e cheias de possibilidades como a de hoje, em que vejo nitidamente sequências e vontades, sinto-me apaziguado por não desistir, mesmo que cruze muitas vezes os braços. Continuo a acreditar, a amar e a odiar exactamente da mesma forma, e a impossibilidade de fuga ao que sou determina o que serei sem contemplações de merda.