No balcão dos CTT a despachar umas cartas e à conversa com o funcionário.
Ele: Então, não quer aproveitar para levar uma prenda para o Dia de São Valentim?
Eu: Nem pensar, abomino esse dia.
Ele: Não me diga. É apenas um pretexto para trocar prendas...
Eu: Precisamente, é o consumismo associado à data que não gosto.
Ele: O Dia de São Valentim é quando o homem quiser.
Eu: Que horror.
Ele: Tenho a certeza que gosta de receber prendas... E se lhe oferecesse um Mercedes?
Eu: Hum, não, não me convence. Só se fosse um BMW.
Ele: Vê? Eu tinha razão. Não há ninguém que não goste de prendas.