Esta não foi das melhores. Também não está na categoria das péssimas ou muito, muito más, que já as vivemos e preferimos não repetir. Aquela noite em que tive de fazer pressão sobre um pulmão perfurado por uma navalha. A outra em que despistei o carro numa ponte e acabei a falar com um desconhecido debaixo de um dilúvio. E aquela em que chorei tanto. Esta não entra nessa categoria, está até muito longe, mas teve qualquer coisa de azedo. Há frases que nem nas melhores noites toleramos ouvir.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES