Na literatura e no mundo das ideias somos susceptíveis a apaixonarmo-nos pelos textos e ideias do outro tal como na vida para além das letras. E como na confusa vida real a desapaixonarmo-nos. O que antes parecia excelente pode parecer hoje uma construção patética, o erudito transforma-se numa amálgama de citações e ideias emprestadas, a profundidade revela-se uma bóia desesperada. A literatura imita a vida ou a vida é um folhetim?