Acordar cedo no silêncio do estuque. Atravessar a cidade em direcção ao sul. Chegar ao mar na certeza dos dias perfeitos. Deitar o corpo na areia a observar os homens-pássaro a riscar o céu. Sentir o dia a avançar na fúria da água fria. Abraçar a noite a dançar a dois numa roda de choro.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
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Caixa para pensar – Manuel Carmo
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