Começou por mais ser um no meio de milhares, sem nada que o diferenciasse. Depois ficou sem cor. Ainda olhei algumas vezes para ele antes de o matar sem piedade. Resolvi arquivar o caso na gaveta dos improváveis. Um rebelde, de feitio diferente, nada mais do que isso. Até voltar a nascer, o sacana teimoso, desta vez sem sombra de dúvida quanto à sua identidade – o meu primeiro pêlo branco.
De Sandra a 24 de Setembro de 2010 às 12:16
A primeira lembrança que tenho de me confrontar com um cabelo branco no meio dos meus caracóis, remonta aos meus sete anos de idade. Costumo dizer que nasci velha e isto é só mais uma confirmação.
SB
7 anos? meu deus, Sandra, temos de ter uma conversa séria.
De Sandra a 25 de Setembro de 2010 às 01:25
Que tipo de conversa séria?
como enfrentar esta calamidade sem precedentes.
De Sandra a 25 de Setembro de 2010 às 01:45
:) quando quiseres. até ver, lido bem com a questão.
Tenho medo. A mortalidade já está com 6 mm e a ameaçar não ficar por ali.
De Sandra a 25 de Setembro de 2010 às 02:13
e não fica...talvez por me ter deparado com esse indicador de mortalidade numa altura em que não o percebi dessa forma, a mim custam-me mais os vincos que insistem em marcar a minha testa. e logo agora que começo finalmente a despojar-me da pele de velha com que fui agraciada à nascença e a sentir-me uma miúda. não hei-de eu ser a eterna dissociada...
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