E é quando menos esperamos que damos por nós a falar de deus. Ou dos que sentem fé. Neste ciclo inexorável de quedas, força e viagem. Ou da força militar, que isto é bonito não concordar até precisarmos dela, que deus se existe anda atento. Ou o porquê das pessoas casarem, mais papel, menos papel. E depois falamos da noite, da mudança de temperatura, os relâmpagos de ontem, a lua cheia e a ambulância a passar na rua com a sirene ligada e na colina em frente tanto movimento e as nossas palavras leves como um pardal suspenso no amanhã.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
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Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES