Fumar menos. Quiçá deixar mesmo de fumar. Para o bem dos meus pulmões e de quem me atura. O tempo que levo a escrever este texto já é mais que uma oportunidade para fumar pelo menos dois. Há dias uma pessoa amiga contou-me que conseguiu largar o vício definitivamente depois de décadas de fumo. Mas agora, na mais pura abstinência há dois anos, não há dia em que não sonhe com cigarros. Ou que está a fumar, ou que tem as desculpas mais implausíveis para justificar aos outros ter voltado ao vício. Chega ao ponto de acordar e cheirar a fumo. Enquanto ouvia isto e rodava a imperial na mão soube nesse preciso instante que isto era o meu futuro. Não sei se vou conseguir largar o vício, mas os sonhos já cá cantam.
A resolução mostra ter carácter. Só fumei um cigarro enquanto escrevi este post.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES