Há uma paz que desce gradualmente sobre todas as coisas. Prédios, pessoas, ruas, caixotes de lixo, pedras. Há um cansaço das horas a mais, o fígado a acusar o excesso, o olhar a pairar nas coisas mais esquecidas. Um baile suspenso, uma respiração pesada rente ao chão cheio de folhas caídas. Há um silêncio à espera do barulho todo.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
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Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES