A conversa girava em torno da afectividade e da representação, o que mostramos e escondemos, seguia ligeiro o carro pela avenida paralela ao rio. Diz o meu amigo que encontramos pavões e cisnes, é certo que raros, mas o mais comum é encontrar galinhas. Galinhas com penas espetadas no rabo a imitar pavões. Eu rio-me da metáfora, mas na verdade talvez isto não tenha piada nenhuma.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES