Um marco histórico no ano: ontem consegui encontrar uma agenda. Nada mal, anos houve em que passei todo o mês de Janeiro a post-its até encontrar a tal. Este ano tem capa preta, é leve e portátil.
II.
Uma agenda serve para muita coisa. Apontamentos a caneta preta, traço fino 0.3, um pequeno-almoço com um amigo, o jantar de aniversário de uma amiga. Esta semana tenho a sorte de ter encontro marcado com alguns de quem mais gosto.
III.
Listas. Fazem parte do processo vital de organização. A lista dos livros vai longa com vários títulos sobre Lisboa para serem lidos muito brevemente. Antes disso um pequeno desvio com o livro Diário 1941-1943 de Etty Hillesum. O livro está sublinhado a lápis em várias passagens, o que permite duas leituras, o pensamento de Etty e de quem me emprestou o livro. Descrevem-me a obra como singular, um testemunho impossível de ficar indiferente, estou curioso.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES