Sábado, 23 de Janeiro de 2010

 

Sobre a vastidão dos dias? que quer que lhe diga? que descreva os meus dias à janela como um piriquito na gaiola? que mostre o engelho do tic-tac do relógio de parede a marcar o ritmo da minha morte? se deseja que fale, posso contar-lhe as histórias das rachas no soalho, das manchas que tenho nas mãos, dos medos que guardo no armário, das discussões que provoco comigo mesmo para não desaprender a falar. bem me parecia que não queria ouvir.



publicado por afonso ferreira às 12:48 | link do post | comentar

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