Segunda-feira, 25 de Janeiro de 2010

 

Regresso a casa e apanho o Monster's Ball exactamente no momento mais alto do filme, aquele que fez com que o elegesse um dos meus preferidos na última década. Decido rever o filme, recordo todas as cenas, os diálogos espantosos que evocam algo acima de apenas amor, ódio, racismo, morte e solidão.

– Quero que me faças sentir bem. 

Diz ela numa das cenas de sexo mais espantosas e belas, a imagem desfocada no espelho, o pássaro na gaiola. E depois o momento em que se sentam no alpendre para comer gelado e ela vê as três campas.

Vai correr tudo bem, diz ele.

 

 



publicado por afonso ferreira às 01:36 | link do post | comentar

3 comentários:
De Manu a 25 de Janeiro de 2010 às 02:46
fogo, acabei de ver isso tb :))hehehehe


De leo mandoki a 25 de Janeiro de 2010 às 16:43
tbm gosto bastante desse filme! É um filme que nos permite diversas leituras. O enquistamento que pode ser uma família. A América (pré-Obama) que é para alguns e não para todos os afro-americanos. O recomeço de vidas partidas. A pobreza. O medo. O choque cultural que ainda permance dentro daquele país. o Bob e a Hale (foi com esse que ela ganhou o oscar não foi?) são irrepreensíveis no papel.
Um beijo grande!
(nesse dia eu acho que pus no canal Hollywood e revi Mad Max...eu adoro Mad Max!!)


De Dakota a 26 de Janeiro de 2010 às 11:21
Não há monstro mais monstruoso que aquele que tem consciência da sua monstruosidade ...

(a aliteração tinha de ser ..., my apologies!)


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