O ideal era dar porrada no Hereafter do Clint Eastwood por uma questão de integração social, mas prefiro falar do Biutiful de Alejandro González Iñárritu. Se é para falar de morte e de médiuns, falemos deste. Não aconselho a verem os dois na mesma semana, erro cometido por mim, é capaz de ser excessivo. Biutiful não permite respirar do princípio ao fim, não há quebras, não é uma história bonita, não acaba bem, é violento, na verdade é excessivamente violento. Não é um murro no estômago, é o estômago em liquefacção durante duas horas. É quase perfeito.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES