Terça-feira, 5 de Junho de 2012

Vão decorrer no Brasil, na cidade de São Paulo, diversos eventos para comemorar os 124 anos do nascimento de Fernando Pessoa.



publicado por afonso ferreira às 01:34 | link do post | comentar | ver comentários (2)

Segunda-feira, 4 de Junho de 2012

Sobre a noticia do pedido de demissão por parte da jornalista, no centro de toda a polémica com o ministro Miguel Relvas, só se pode concluir que tem toda a razão – perdeu a confiança que depositava no jornal onde trabalhava. O jornal, em vez a proteger, decide expor a sua vida pessoal (executando o que o ministro tinha ameaçado...) sem medir consequências do efeito dessa decisão na vida da jornalista. Para piorar as coisas, a informação é falsa (o companheiro não pertence à oposição). O que fazer num caso destes? Bater o pé. E a porta do jornal de permeio. É preciso ter coragem para tomar uma decisão destas numa altura de crise económica e a imprensa nas ruas da amargura – a coragem que faltou à directora do jornal e ao ministro para pedirem a demissão dos respectivos cargos. 



publicado por afonso ferreira às 23:34 | link do post | comentar | ver comentários (2)

A celebrar cem anos, a comunidade israelita conta uma história que se confunde com o país.



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Lutar através da lógica num mundo de gente louca.



publicado por afonso ferreira às 13:54 | link do post | comentar | ver comentários (2)

 

 

Os últimos assuntos para tratar, rever prioridades, traçar planos, fechar pastas, fazer as malas. Submergir na melhor altura do ano, voltar com o Outono.



publicado por afonso ferreira às 12:48 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Domingo, 3 de Junho de 2012

Quando chega o domingo,
faço tenção de todas as coisas mais belas
que um homem pode fazer na vida.

... )



 


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publicado por afonso ferreira às 21:23 | link do post | comentar | ver comentários (1)

 

 

Obrigado por teres impedido que caísse por uma escarpa abaixo; pelos jantares cheios de vozes a discutir a vida e a política até de madrugada; pela noite a dançarmos descalços no tapete; por me indicarem o norte; pelas fugas cheias de marisco, risos e mar; pelas viagens de carro pela marginal a cantarmos desafinados e aos berros; pelos planos improváveis que por vezes são os mais argutos; pelas gargalhadas; pelas histórias absurdas partilhadas; por tudo.



publicado por afonso ferreira às 20:34 | link do post | comentar

Sábado, 2 de Junho de 2012

 

 

It was the happiest moment of my life, though I didn't know it. Had I know, had I cherished this gift, would everything have turned out differently? Yes, I f I had recognized this instant of perfect happiness, I would have held it fast and never let it slip away. (...) A lovely spring breeze was wafting through the balcony's grand doors, carrying the scent of liden trees. The lights of the city shone on the Golden Horn below. Even the slums and shantytowns of Kasımpaşa looked beautiful. I thought how happy I was, even feeling as if this was a prelude to yet greater happiness. The gravity of what had transpired with Füsum confused me, but I told myself that everyone has his secrets, fears, and moments of worry. No one could guess how many of these elegant guests felt similarly uneasy or carried secret spiritual wounds, but it was when we were in crowds like this, sorrounded by friends — and having downed a glass of raki or two — that we persuaded ourselves how trivial and transitory those sentiments are. (...) I remember going from Fatih to Edirnekapi, and from there we turned right to follow the city walls all the way to the Golden Horn. As we passed the poor neighborhoods, as we advaced along the crumbling city walls, the three of us fell silent, and we remained so or a very long time. (...) As we drove up Şişhane Hill a crowd was milling in the middle of the road and the traffic had come to a standstill. At first I thought it was another holiday gathering, but when the crown parted before us we found ourselves right beside two vehicles that had crashed only moments ago, and the dying victims. (...) We caught a glimpse of someone still trapped inside the car, whose front was completely crushed, her head bobbing as she fought for her life. I shall never forget the crunch of shattered glass under our tires as we drove on or the quiet that followed. We hurried on up the hill, and as we sped through the deserted streets from Taksim to Nişantaşı, it was as if in flight from death itself.

 

The Museum of Innocence, Orhan Pamuk

 

 



publicado por afonso ferreira às 03:32 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Não é pelas acções, mas pelo caminho correcto que és incapaz de decidir, que se percebe o inferno em que vives.



publicado por afonso ferreira às 02:49 | link do post | comentar | ver comentários (1)

... )

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publicado por afonso ferreira às 00:16 | link do post | comentar | ver comentários (1)

Sexta-feira, 1 de Junho de 2012

‎A lealdade e a inteligência - acho eu - não são divisíveis. Quem é inteligente, é leal. Compensa. Recompensa. Corresponde. É verdade que há pessoas leais que são estúpidas mas, nessa lealdade, há já uma irrefutável inteligênciaMiguel Esteves Cardoso



publicado por afonso ferreira às 15:47 | link do post | comentar

Relvas não estava, naturalmente, impedido de ter uma relação com Silva Carvalho. Podiam até passar o dia a trocar mensagens fofinhas, poemas e receitas de farófias (...). O que está e deve estar em causa é se existiu impropriedade nessa relação e, tendo em vista as contradições entre factos entretanto revelados e as declarações do ministro na primeira audição, se faltou à verdade perante o Parlamento ao descrever os termos da dita. Infelizmente, a audição de quarta deixou-nos onde estávamos: na noção de que Relvas está muito pouco à vontade na explicação da natureza da relação com Silva Carvalho e afirmou várias coisas não verdadeiras na primeira audição.  



publicado por afonso ferreira às 11:07 | link do post | comentar | ver comentários (4)

 

 

Eu – esta música salvou-me.

Ele – o que nos salva é a amizade.

Eu – é por tua culpa que ouvi isto.

Ele – ser amigo é ter disponibilidade para o absurdo.



publicado por afonso ferreira às 02:57 | link do post | comentar | ver comentários (2)

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