Passa de assunto a assunto com uma ligeireza surpreendente, a certa altura fala sobre as insónias. A dificuldade em confrontar o vazio, o nada. E por nada, também se pode falar da morte. Nada, sem consciência, corpo ou vida. Sempre sentiu dificuldade em adormecer, assim como enfrenta mal a morte desde que se lembra. Adormecer parece-lhe sempre morrer um bocadinho. A mim também.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES