De madrugada invento balanços, oscilo. Releio as mensagens recebidas. Decido atirar palavras. Respondo. Mas, por fim, faço as contas de somar e o saldo poderá vir a ser negativo. Entre gostar desta ideia de ti ou fingir que não, parece-me mais sadio manter uma paixão acesa à minha pessoa. Deixo-te cair, mas com toda a delicadeza. Ainda não sinto arcaboiço suficiente para abandonar-me à má sorte.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES