Sábado, 30 de Janeiro de 2010
De Anónimo a 30 de Janeiro de 2010 às 21:40
O caminhar solitário, embora com braços e mãos fortes que abraçam e tocam o corpo mortal que envelhece a cada segundo. Embora esses braços em consonância com palavras (ou não) daqueles que sabemos amigos, mesmo que a distância os abrace também, é ainda assim solidão. As artes e os amigos nos elevam e embalam nossa alma que repousa no infinito. E no infinito, na bondosa "solidão", que entendemos o que resta. Resta uma verdade intrínseca para se apropriar, aquela que resume e compreende o sentido de uma vida. Resta A vontade de amar e compreender que o amor é o principal dom de toda uma existência. Dar amor puro é o que resta para uma humanidade errante, que entende de tecnologia e guerras casuais, aprender... e o que resta para minha essência solitária, acompanhada pelo universo, também. E quando chegar o "Momento Haver" e me perguntarem se eu vivi, GOSTARIA de responder: "sim... eu amei... e você?".
Se não acreditarmos e sentirmos isso, o que resta? Talvez restam as palavras de pessoas, como Vinícius, nos contarem e codificaremos suas palavras como vivência, mas não saberemos o que foi o viver...
E deste comentário, resta a minha coragem de enviá-lo para você. :)
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