As insónias também têm a sua beleza. Distinguir a hora pelo canto dos pássaros sem olhar para a janela e pressentir a claridade, por exemplo. Também somos assaltados por generosos ataques de audácia a que atribuo à clarividência adquirida pela paz que a noite proporciona. O que me mata é sempre o dia seguinte.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES