Há umas semanas num jantar conhecei um homem invulgar. Diplomata, tinha vivido e trabalhado um pouco por todo o mundo e trazia na bagagem histórias maravilhosas. Há uns anos estacionou em Lisboa, embora passe a maior parte do tempo fora em trabalho. Quando o interroguei sobre o motivo para ter escolhido a nossa cidade não mencionou o tempo, a gastronomia ou as pessoas. Disse que era o sítio mais estranho onde alguma vez tinha vivido e que o país existia no limite da ficção. Eu diria que a própria vida também.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES