Mais uma jornada completa (e já vão quatro destas) – uma perna a ranger, um braço maneta, a cabeça a latejar como ferros de uma orelha à outra; e eis que conseguimos chegar ao fim sem dizer uma única asneira durante o dia todo, sermos indelicados ou atirarmos a pilha de papéis da secretária ao tecto. Palmadinha nas costas a mim próprio.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES