House #3, Providence, Rhode Island, 1976
(...) Muitas vezes o que vemos é um corpo desintegrado: um par de pernas embutido num armário, braços envoltos numa casca de árvore, o torso nu coberto com papel de parede. Noutras imagens, o seu corpo dissipa-se num rasto de movimento. A sua aparência fantasmagórica evoca a fotografia espírita do século XIX, destinada a provar a existência de vida para além da morte. Muitas leituras críticas da sua obra concluíram que Francesca Woodman usou a fotografia como uma forma de desaparecimento - um prenúncio do seu suicídio. Mas, como escreveu recentemente a revista The Economist, isso é esquecer a energia e a fruição com que ela criava a sua arte.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES