Quinta-feira, 3 de Maio de 2012

 

 

 House #3, Providence, Rhode Island, 1976

 

 

(...) Muitas vezes o que vemos é um corpo desintegrado: um par de pernas embutido num armário, braços envoltos numa casca de árvore, o torso nu coberto com papel de parede. Noutras imagens, o seu corpo dissipa-se num rasto de movimento. A sua aparência fantasmagórica evoca a fotografia espírita do século XIX, destinada a provar a existência de vida para além da morte. Muitas leituras críticas da sua obra concluíram que Francesca Woodman usou a fotografia como uma forma de desaparecimento - um prenúncio do seu suicídio. Mas, como escreveu recentemente a revista The Economist, isso é esquecer a energia e a fruição com que ela criava a sua arte.



publicado por afonso ferreira às 00:37 | link do post | comentar

1 comentário:
De Fátima Soares a 3 de Maio de 2012 às 01:12
Talvez se veja na forma da "arte" que as pessoas escolhem para fazer passar a "sua mensagem" o desespero, a queda... Talvez ela estivesse mal ou quisesse passar esta certeza de que um dia seria assim...Pelo suicídio Mas jamais se poderá dizer que não são fenomenais cada uma e cada expressar de sentimento e "mensagem" a que poucos ficarão indiferentes...E depois? A morte traz sempre uma desculpa ao k diz o povo não é? Que importa se, se acaba por suicido. Não seria assim o determinado para aquela pessoa...Porque julgar ou tentar interpretar as razão e os motivos de cada um. Peço desculpa das minhas ideias...Uma boa noite e um boa semana (o que resta)


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