Passei a tarde nas ruelas de Alfama, boa parte dela numa mesa farta de amigos, sardinhas e jarros de vinho, com vista para a marcha do bairro e para o movimento de uma tarde de sol. As ruas cortadas, a procissão gigante, os pombos e os santos à mão de semear. Voltei para casa à assobiar e o coração cheio deste amor doentio e ciumento pela cidade que carrego desde sempre comigo.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES