Uma pessoa tem quase 1000 amigos no facebook, relações cordiais e de amizade com os vizinhos, amigos de há vinte anos, e logo de manhãzinha, segunda-feira para mais, ainda só com um café no bucho, contam-nos a história do Hipólito. O Hipólito que escrevia como veludo e tinha um nível de popularidade altíssima no bairro. Um dia morreu e durante duas semanas ninguém deu por isso. Já tenho um amigo no FB que prometeu que se eu não aparecer durante dias a fio dá o alerta, mas eu penso que talvez isso seja insuficiente. O melhor é deixar de escrever não vá o diabo tecê-las.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES