Relvas foi sempre «dos últimos a deitar-se e dos primeiros a acordar». Talvez por isso, na sua já longa carreira política, até chegar a ministro-adjunto, só por duas vezes se viu em apuros. A primeira foi em meados dos anos 90, quando presidia à Comissão Parlamentar de Juventude. Embora alguns colegas do PSD assegurem à Visão que «os seus discursos tinham ghost-writers de peso», a verdade é que o discurso proferido pelo deputado Miguel Relvas no estabelecimento prisional de Coimbra não começava da forma mais adequada: «Quero agradecer esta oportunidade: é sempre bom conhecer os presos no seu habitat natural». Seguiram-se anos de justificado silêncio parlamentar.
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