Desde que o nevoeiro da manhã de 16 de Fevereiro se dissipou ele ficou ali, de casco para cima, à espera de ser rebocado, desmantelado ou fotografado. Acabou por sair do rio em Dezembro de 1983. Lisboa perdia um símbolo e as gaivotas perdiam um poiso, mas ganhava-se um Tejo mais navegável e seguro. Os lisboetas recordam-no com carinho. E não o deixam ir ao fundo. Jornal i
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