Partiram como chegaram, em silêncio. Desapareceu tudo, as mobílias, os plásticos, os cobertores e as pessoas. Sobraram uns cartões no chão, bem arrumados debaixo do banco do jardim. Tive de lhes tocar com o pé para ter a certeza de que era reais e não eram parte de um sonho do estranho mundo onírico que por vezes bate-me à porta.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES