Um miserável conjunto de duas vozes, um telefonema e um grande acaso. Pensamos que já nada nos toca, que a arte de esquecer é a nossa capa, que longe da vista longe da obsessão e depois isto. Um telefonema e volta tudo, os anos galgam quatro países, revolvem as entranhas da memória e volta tudo, tudo, como se nem um dia tivesse passado. Desligo o telefone e penso que esquecer-te é apenas uma alegoria em mim.
a minha língua é a pátria portuguesa
coisas extraordinárias do gabinete
grandes crimes sem consequência
pequenas ficções sem consequência
LEITURAS
Agora e na hora da nossa morte - Susana Moreira Marques
Caixa para pensar – Manuel Carmo
Night train to Lisbon – Pascal Mercier
CIDADES