Terça-feira, 22 de Junho de 2010

 

 

 

A contas com o bem que tu me fazes 
A contas com o mal por que passei 
Com tantas guerras que travei 
Já não sei fazer as pazes 

São flores aos milhões entre ruínas 
Meu peito feito campo de batalha 
Cada alvorada que me ensinas 
Oiro em pó que o vento espalha 

Cá dentro inquietação, inquietação 
É só inquietação, inquietação 
Porquê, não sei 
Porquê, não sei 
Porquê, não sei ainda 

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer 
Qualquer coisa que eu devia perceber 
Porquê, não sei 
Porquê, não sei 
Porquê, não sei ainda 

Ensinas-me fazer tantas perguntas 
Na volta das respostas que eu trazia 
Quantas promessas eu faria 
Se as cumprisse todas juntas 

Não largues esta mão no torvelinho 
Pois falta sempre pouco para chegar 
Eu não meti o barco ao mar 
Pra ficar pelo caminho 

Cá dentro inqueitação, inquietação 
É só inquietação, inquietação 
Porquê, não sei 
Porquê, não sei 
Porquê, não sei ainda 

Há sempre qualquer coisa que está pra acontecer 
Qualquer coisa que eu devia perceber 
Porquê, não sei 
Porquê, não sei 
Porquê, não sei ainda 

Cá dentro inquietação, inquietação 
É só inquietação, inquietação 
Porquê, não sei 
Mas sei 
É que não sei ainda 

Há sempre qualquer coisa que eu tenho que fazer 
Qualquer coisa que eu devia resolver 
Porquê, não sei 
Mas sei 
Que essa coisa é que é linda


publicado por afonso ferreira às 00:39 | link do post | comentar

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